Entrevista Para a Rolling Stone


Galera, na Rolling Stone desse mês tem uma entrevista com a Pitty, onde ela fala sobre seus projetos com o 3naMassa e o 30 Seconds To Mars, sobre o curta "Charles Manson", e mais algumas coisas sobre o novo cd.
Aqui vai começo da entrevista:

"Cantora está devidamente vacinada contra a eterna epidemia do mundo pop, a “síndrome do underground”

Por Ademir Correa

Seu dueto com jared Leto, da 30 Seconds to Mars, em “The Kill” invadiu as rádios brasileiras e Pitty ainda deixou sua marca como intérprete no CD-projeto Na Confraria das Sedutoras cantando “Lágrimas Pretas”, de Lirinha (Cordel do Fogo Encantado) e filmou uma participação em um curta fazendo dança no poste. Grávida, ela continua sua turnê [Des]concerto ao Vivo e pretende parar para compor seu novo disco, sob efeito dos hormônios.

Ficou surpresa ao receber críticas somente por ser a mais conhecida das vozes do disco Na Confraria das Sedutoras, do 3 na Massa?
Ah, quer saber... já esperava. Existe um ranço no Brasil. Minha parada acabou sendo bem-sucedida comercialmente e blablablá – tudo aquilo que a gente já sabe. Então isso cria uma certa reserva ao lidar com as coisas que faço. Existe aquela peste de: “Ai, é conhecida, não pode ser legal porque o povo é burro”. Tudo o que é muito popular por aqui é popularesco, mundano, vil. Isso até acontece, mas acho que as pessoas tinham que se desprender do fato de ser eu ou a garotinha cult da banda underground megahypada da esquina. É engraçado porque, quando tinha 14 anos e queria parecer especial pros meus amigos, citava um monte de banda que ninguém conhecia para poder ser cult. Se dissesse que gostava dos clássicos, seria comum. Mas tem uma galera hoje que é mais velha e continua com essa “síndrome do underground”... É muito mais legal falar de uma menina “uau”, que acabou de surgir e é um hypinho do que de uma que tá aí, toca no Faustão. Preferia que todos simplesmente abstraíssem e se concentrassem no som, que é o que deveria ser mais importante. Infelizmente, nunca é.

Não a incomoda ser bem-sucedida comercialmente?
Rapaz, muitíssimo pelo contrário. É isso que faz com que esteja aí em um país em que viver de arte é um absurdo. Os caras precisam ficar em empregos que detestam para poder lançar um livro, um curta, gravar uma demo. Eu consigo fazer só o que gosto."

Para Conferir o resto clique na imagem ao lado para ver o scan da página.

E também tem mais perguntas no site da Revista. Para ver clique aqui.

0 comentários: